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O que é tomar passe? Entenda essa prática espiritual!

Este artigo foi publicado pelo autor Stéfano Barcellos em 05/10/2024 e atualizado em 05/10/2024. Encontra-se na categoria Artigos.

A espiritualidade tem diversas facetas e práticas que, ao longo do tempo, foram adaptadas e transformadas em diferentes culturas. Uma dessas práticas é o "tomar passe", que se destaca entre as tradições espiritualistas brasileiras. Neste artigo, exploraremos em profundidade o que significa essa prática, como ela é realizada, seus benefícios, e algumas questões frequentemente levantadas a respeito dela. Se você deseja entender melhor essa prática espiritual, siga conosco nesta jornada de descoberta!

Introdução

O passe é uma técnica utilizada em diversas correntes espiritualistas para transmitir energia e promover o bem-estar. Frequentemente associado a tradições como o Espiritismo, a Umbanda e o Candomblé, o ato de tomar passe vai muito além de uma simples troca de energia. Ele envolve um processo complexo de conexão espiritual, cura e autoconhecimento. Faremos uma imersão nesse universo para esclarecer o que realmente significa "tomar passe", como essa prática pode impactar a vida de quem a vive e o porquê dela ser tão importante em contextos espirituais.

O conceito de passe

O que é o passe?

O passe é uma forma de transmissão de energias que visa restaurar o equilíbrio físico, emocional e espiritual do indivíduo. Durante o processo, uma pessoa chamada "passista" irradia energias positivas a outra, que está recebendo o passe. Essa troca de energia é realizada com a intenção de promover a cura, aliviar o estresse e aumentar o bem-estar. O passe é visto como um lembrete de que estamos todos interligados e que a energia flui entre os seres humanos.

A origem do passe

Embora o conceito de passe seja amplamente associado ao Espiritismo, suas origens podem ser rastreadas em diversas tradições espirituais. No Brasil, o passe se popularizou no século 19, quando Allan Kardec sistematizou as doutrinas espíritas. Desde então, a prática se disseminou, ganhando novas nuances nas diferentes tradições afro-brasileiras, como Umbanda e Candomblé. Cada uma dessas tradições trouxe consigo suas particularidades, mas o cerne do passe permanece: o envio de energia curativa e transformadora.

Como é feito o passe?

A preparação do passista e do receptor

Antes de um passe ser realizado, tanto o passista quanto o receptor devem estar em um estado adequado para a prática. O passista, que é a pessoa que transmite a energia, deve estar mentalmente centrado e em harmonia, muitas vezes realizando práticas de meditação ou oração. O receptor, por sua vez, deve se dispor a receber a energia e permitir que ela flua. Frequentemente, os ambientes de passe são decorados com elementos que favorecem a concentração, como velas e incensos.

O processo do passe

O ato de tomar passe geralmente ocorre em um ambiente tranquilo e acolhedor. O passista e o receptor podem estar sentados ou em pé, e a energia é transmitida através de toques suaves nas mãos ou a uma certa distância. O tempo de duração do passe pode variar, mas geralmente é adaptado às necessidades do receptor. Durante o passe, é comum que o receptor sinta diferentes sensações, como formigamento, calor ou mesmo relaxamento profundo.

Benefícios do passe

Benefícios físicos e mentais

Tomar passe pode trazer uma série de benefícios tanto físicos quanto mentais. Do ponto de vista físico, muitos relatam alívio de dores, redução do estresse e melhora na qualidade do sono. Mentalmente, o passe pode ajudar a aliviar a ansiedade e a depressão, além de promover um estado de relaxamento profundo e paz interior. Isso ocorre porque a troca de energias estimula a produção de hormônios que promovem o bem-estar.

O passe como ferramenta de autoconhecimento

Além dos benefícios físicos e mentais, o passe também é um caminho para o autoconhecimento. Através da experiência de receber energia, o receptor pode se conectar com aspectos mais profundos de sua vida e de sua espiritualidade. Muitas vezes, isso leva a uma maior compreensão de si mesmo e, consequentemente, a mudanças positivas em atitudes e comportamentos.

FAQ - Perguntas Frequentes sobre o Passe

O passe é seguro?

Sim, o passe é considerado uma prática segura, desde que realizado por pessoas capacitadas e em ambientes adequados. É sempre importante ouvir o seu corpo e respeitar seus limites. Caso você tenha alguma condição de saúde, é recomendável consultar um médico antes de participar de sessões de passe.

Qual é a diferença entre passe e outras técnicas de cura?

Embora o passe compartilhe semelhanças com outras técnicas de cura, como Reiki e terapia energética, ele tem uma característica única relacionada à transmissão direta de energia entre o passista e o receptor. Cada técnica tem seus métodos e filosofias próprias, mas o passe foca na conexão humana e na irradiação de energia positiva.

Quantas vezes é recomendado tomar passe?

A frequência de sessões de passe pode variar de acordo com as necessidades e objetivos individuais. Algumas pessoas podem se beneficiar de sessões semanais, enquanto outras podem achar que uma vez ao mês é suficiente. O ideal é prestar atenção às suas próprias necessidades e consultar o passista sobre a melhor abordagem.

Conclusão

A prática de tomar passe é uma manifestação poderosa da interconexão entre os seres humanos e suas energias. Serve como um lembrete de que a cura e o bem-estar vão além do físico e que somos todos parte de um todo maior. Ao explorar essa prática, podemos descobrir não apenas os benefícios de uma vida mais equilibrada, mas também um espaço para autoconhecimento profundo e transformação pessoal. Se você está em busca de novos caminhos para a sua espiritualidade, considerar o passe pode ser uma valiosa jornada.

Referências

  1. PEREIRA, J. A. (2017). "Energia e Cura: O Passes nas Tradições Espirituais". Editora Luz do Conhecimento.
  2. MEDEIROS, L. C. (2019). "O que é o Passe? Uma Abordagem Espiritual". Revista Brasileira de Espiritualidade.
  3. SILVA, R. M. (2020). "Manual de Práticas Energéticas: Passes e suas Aplicações". Editora Vida Plena.
  4. KARDEC, A. (1857). "O Livro dos Espíritos". Editora FEB.

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