O que é microdermal? Entenda este procedimento estético
Este artigo foi publicado pelo autor Stéfano Barcellos em 05/10/2024 e atualizado em 05/10/2024. Encontra-se na categoria Artigos.
- O que é a microdermal?
- Como funciona o procedimento de microdermal?
- Etapas do procedimento
- Vantagens da microdermal
- Estética diferenciada
- Menor dor
- Cicatrização mais rápida
- Riscos e cuidados após o procedimento
- Possíveis complicações
- Cuidados pós-procedimento
- FAQ sobre microdermal
- 1. A microdermal é permanente?
- 2. O procedimento de microdermal é doloroso?
- 3. Posso trocar a joia da microdermal a qualquer momento?
- 4. Quanto tempo leva o processo de cicatrização?
- 5. Posso praticar esportes com a microdermal?
- Conclusão
- Referências
A busca por procedimentos estéticos que realcem a beleza e a autoestima tem crescido significativamente nos últimos anos. Entre esses procedimentos, a microdermal é uma técnica que vem ganhando destaque no universo da estética, sendo uma alternativa atraente para quem deseja adicionar um toque especial ao visual. Neste artigo, vamos explorar tudo sobre a microdermal, desde o que é, como funciona, suas vantagens e cuidados necessários, até uma FAQ para responder às perguntas mais frequentes sobre o tema.
O que é a microdermal?
A microdermal é um tipo de piercing subdérmico que permite a inserção de joias em diversas partes do corpo, como rosto, pescoço, mãos e outras áreas. Diferente dos piercings tradicionais, que atravessam a pele, a microdermal é composta por um implante pequeno que é inserido sob a pele. Isso caracteriza uma forma de body modification que traz não apenas a beleza estética busca, mas também um estilo único para quem opta por esse tipo de adorno corporal.
O procedimento consiste na colocação de um pequeno pino ou base feita de materiais como titânio ou aço cirúrgico, que se fixa na pele através da cicatrização. Após a cicatrização, a parte visível da microdermal aparece na superfície da pele, permitindo o uso de diversos tipos de joias, como pedras, plásticos e metais banhados.
Como funciona o procedimento de microdermal?
O procedimento de colocação da microdermal deve ser realizado por um profissional qualificado, como um piercer ou um dermatologista especializado em procedimentos estéticos. A segurança e a higiene são fundamentais para evitar complicações, como infecções ou rejeições.
Etapas do procedimento
- Avaliação: Antes do procedimento, o profissional irá avaliar a área onde a microdermal será aplicada. É importante verificar se a pele do paciente está saudável e livre de quaisquer doenças ou condições que possam prejudicar o processo de cicatrização.
- Limpeza: A região escolhida será cuidadosamente limpa e desinfetada para reduzir o risco de infecções.
- Marcação: O profissional irá marcar o local exato onde a microdermal será inserida, garantindo que o posicionamento esteja alinhado com a estética desejada pelo cliente.
- Inserção: Com o auxílio de um equipamento próprio, o profissional faz o furo na pele e insere a base da microdermal sob a pele. É importante que esse processo seja realizado de forma rápida e precisa.
- Colocação da joia: Após a inserção da base, a parte visível da microdermal é fixada, completando o procedimento.
- Cuidados pós-procedimento: Após a colocação, o profissional fornecerá instruções sobre os cuidados que devem ser tomados durante o período de cicatrização.
Vantagens da microdermal
A microdermal oferece diversas vantagens em relação a outros procedimentos estéticos e piercings tradicionais. Aqui estão algumas delas:
Estética diferenciada
A microdermal proporciona um visual contemporâneo e visualmente atraente, permitindo a personalização com diferentes tipos de joias. Essa singularidade a torna uma opção popular entre pessoas que buscam se destacar ou expressar sua individualidade de forma criativa.
Menor dor
Apesar de qualquer procedimento estético poder causar desconforto, muitos pacientes relatam que a microdermal causa menos dor do que os piercings tradicionais, uma vez que o processo é rápido e envolve uma pequena área de inserção.
Cicatrização mais rápida
Por se tratar de um procedimento subdérmico, a microdermal tende a cicatrizar mais rapidamente em comparação com piercings que atravessam a pele. Pacientes geralmente relatam que a dor local é intensa nos primeiros dias, mas diminui rapidamente.
Riscos e cuidados após o procedimento
Embora a microdermal seja considerada segura quando realizada por um profissional qualificado, é importante estar ciente dos possíveis riscos envolvidos.
Possíveis complicações
- Infecções: Como em qualquer procedimento que envolve cortes na pele, existe o risco de infecções. É vital seguir todas as orientações de cuidados pós-procedimento para minimizar esse risco.
- Rejeição: O corpo pode rejeitar a microdermal, resultando na necessidade de remoção do implante. Manter a microdermal limpa e livre de sujeira ajuda a evitar a rejeição.
- Cicatrização inadequada: Algumas pessoas podem ter dificuldades com a cicatrização, o que pode levar a complicações.
Cuidados pós-procedimento
Após a colocação da microdermal, são indicados os seguintes cuidados para garantir uma recuperação adequada:
- Mantenha a área limpa: Limpe a área ao redor da microdermal com soluções salinas ou produtos específicos recomendados pelo profissional.
- Evite tocar a área: Sempre que possível, evite tocar ou coçar a microdermal durante o processo de cicatrização. Isso pode introduzir bactérias e aumentar o risco de infecções.
- Evite exposição ao sol: A exposição direta ao sol pode prejudicar a cicatrização e causar manchas na pele. Utilize protetor solar na área exposta.
- Evite atividades físicas intensas: Durante as primeiras semanas após o procedimento, é recomendado evitar atividades que possam causar pressão ou atrito na região da microdermal.
- Siga as orientações do profissional: Sempre respeite as instruções dadas por quem realizou o procedimento, pois elas são essenciais para uma boa recuperação.
FAQ sobre microdermal
1. A microdermal é permanente?
Não, a microdermal não é um procedimento permanente. Embora o implante possa ficar na pele por um longo período, existe a opção de remoção a qualquer momento. A cicatrização da pele sobre a microdermal pode levar algumas semanas, mas o implante em si é removível.
2. O procedimento de microdermal é doloroso?
A dor sentida durante o procedimento pode variar de pessoa para pessoa. Contudo, muitos relatam que a dor é reduzida em comparação com piercings tradicionais. A aplicação de anestésicos tópicos pode ajudar a minimizar o desconforto.
3. Posso trocar a joia da microdermal a qualquer momento?
Sim, após a cicatrização completa, que geralmente leva de 6 a 8 semanas, é possível trocar a joia da microdermal. É recomendado fazer essa troca em um estúdio de piercings ou por um profissional qualificado para evitar danos ao implante.
4. Quanto tempo leva o processo de cicatrização?
O processo de cicatrização da microdermal pode levar de 6 a 8 semanas para a maioria dos pacientes. Durante este período, é essencial seguir as orientações do profissional para garantir que a cicatrização ocorra sem complicações.
5. Posso praticar esportes com a microdermal?
É recomendado evitar atividades físicas intensas ou esportes de contato durante as primeiras semanas após o procedimento. Após o período de cicatrização, medidas de proteção podem ser necessárias, dependendo do tipo de atividade.
Conclusão
A microdermal é uma alternativa inovadora e estilosa para quem deseja incrementar o visual com um toque personalizado. Embora o procedimento ofereça diversas vantagens, é fundamental que seja realizado por um profissional qualificado e que sejam seguidos os cuidados necessários para garantir uma experiência segura e satisfatória. Se você está pensando em fazer uma microdermal, não hesite em buscar mais informação e consultar um especialista para esclarecer todas as suas dúvidas.
Referências
- Sociedade Brasileira de Dermatologia. (2021). Cuidados com Piercings e Microdermals.
- VELLOZ, K. C. A. (2022). Estética e Procedimentos Cosmetológicos. Editora Saúde.
- LIMA, J. P., & ROCHA, T. F. (2020). Microdermal: Estética e Práticas Seguras. Revista Brasileira de Estética.
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